Falar sobre a história de vida do candidato a vice-governador pelo PSTU, Dalton Francisco dos Santos, é contar a história recente das principais lutas da classe trabalhadora no Brasil. Dalton nasceu em agosto de 1951 na cidade baiana de Juazeiro. Ouviu desde a sua infância os gritos de "O petróleo é nosso" do povo brasileiro. Hoje é ele quem reedita essa reivindicação. É o coordenador em Sergipe da campanha "O petróleo tem que ser nosso", que também é abraçada pelo PSTU.
Em 1973, o então estudante de Geologia da Universidade de Brasília (UnB) tinha os seus primeiros contatos com a vida política. Durante o período de maior recrudescimento da ditadura militar, Dalton iniciava com outros companheiros uma movimentação em defesa da anistia. Movimento que ganhou força quando ele já havia transferido o seu curso para a Universidade Federal da Bahia no final da década de 1970.
Começou a trabalhar como geólogo da Petrobras em 1978, mesma época em que participava das mobilizações que deram origem ao PT. Em 1992, abandonou esse partido junto com camaradas de outras organizações. Dentre essas, a Convergência Socialista. Participou da Frente Única Revolucionária (FUR), movimento que se desdobrou na criação do PSTU em 1994. Dalton foi o primeiro presidente do partido em Sergipe e um dos que contribuiu ativamente para a sua legalização.
Em 1995 se destacou na greve histórica de mais de 30 dias dos petroleiros, que se enfrentou incisivamente contra a política de privatizações do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Sua combatividade lhe custou caro. Foi demitido naquele ano, mas não parou de lutar. Foi essa mesma luta que o trouxe de volta aos quadros da Petrobras. Em 2003, Dalton foi reintegrado por conta do poder de mobilização dos trabalhadores.
Um dos maiores estudiosos no País sobre a questão da geopolítica do petróleo, ele é autor de diversos artigos científicos e livros publicados sobre o assunto. Neles, dentre outros temas, denuncia as privatizações que continuam a acontecer no governo Lula e as armadilhas escondidas na nova legislação aprovada pelo Governo Federal para regular a extração do petróleo do Pré-sal. Essas denúncias, assim como a defesa de uma Petrobras 100% estatal, que de fato cumpra o seu papel social com os trabalhadores brasileiros, fazem parte do programa que o PSTU apresenta nestas eleições.
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